“Afluentes: um filme de Héloa” traz recortes da sua trajetória artística junto com um show envolvente, que ganhou uma nova roupagem com presença de beats eletrônicos e uma sonoridade mais pop.
Retornar às origens para buscar novas direções. É com esse mote que a artista sergipana, Héloa, se debruça sobre seus 15 anos de carreira para apresentar o show Afluentes, que ganhou um formato de filme e uma roupagem mais pop sobre seu trabalho artístico.
Revisitando seus trabalhos musicais, dois álbuns e dois EPs, Héloa traz em 16 faixas, uma estética pop, dançante, com forte presença de beats eletrônicos somados a elementos das culturas tradicionais, afro indígena e diaspórica. A produção musical é assinada por Yuri Queiroga em conjunto com Héloa. O lançamento conta com o apoio da Lei Aldir Blanc de Sergipe.
Captado às margens do rio Vaza Barris, o show foi construído como um filme que traz memórias, retrato das paisagens litorâneas dos rios que têm histórias, como o povo ribeirinho, indígena, quilombola, preto, pescadores, marisqueiras. Povos estes que resistem e vivem à margem das águas tendo elas como fonte de renda, vida e fé.
Héloa assina a direção artística do show filme junto com Altair Santo, estilista conhecido por seu trabalho manual, que desenvolveu o figurino da sergipana inspirado nas águas. Já a cabeça, peça que sempre acompanha Héloa em sua trajetória, foi criada por Gigi.
Afluentes celebra a trajetória musical de Héloa e aponta para novas águas e novo momento da artista, que traz a sua chegada à Candyall Music, e ao escritório da Candyall Entertainment, que atualmente cuida de sua carreira, junto com a Aláfia Cultural, empresa da Héloa que sempre fez sua autogestão em sua caminhada nas artes.
Junto com a presença e apadrinhamento de Carlinhos Brown, novos conteúdos estão sendo projetados para a cantora, que a partir desse encontro, abre narrativas para desaguar para novas oportunidades sonoras, trazendo a continuidade do que ela é, uma artista afro-indígena que traz a cultura originária e diaspórica neste trabalho musical como sua força e que representa a sua história. Afinal, de acordo com a artista, “O futuro é ancestral”.
O filme se desdobra no lançamento EP Afluentes, que conta com quatro faixas, que são releituras mais pop de seus trabalhos anteriores, com as faixas Silêncio, Solta, Calei e A Paz que desejei. A estreia acontece no dia 10 de setembro, via selo Candyall Music.
Este projeto é proposto pelo Governo de Sergipe, através da Fundação de Cultura e Arte Aperipê – FUNCAP com recursos da Lei Aldir Blanc.
Assista aqui: